O futuro do nosso planeta

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Um planeta já não chega e o nosso “cartão de crédito ecológico” está a ficar sem saldo. Em 2030 a humanidade vai depender dos recursos naturais de dois planetas, algo que será “fisicamente impossível”, segundo o relatório bianual Planeta Vivo 2008 divulgado ontem.O último relatório Planeta Vivo (... )foi publicado há dois anos. Estimava que só precisaríamos de dois planetas no longínquo ano de 2050. Agora estamos prontos para ultrapassar essa fronteira já em 2030, ou seja, quando os nossos bebés recém-nascidos estiverem a entrar para o mercado de trabalho (...) já estamos a viver acima das nossas capacidades desde os anos 80 do século passado. (...) Isto significa que hoje a Terra está a demorar um ano e três meses a repor aquilo que usamos num ano. “Esta situação pode manter-se durante algum tempo. Mas se continuar pode levar à liquidação dos bens ecológicos do planeta e à depleção das florestas, oceanos e solos agrícolas dos quais depende a economia”, disse Wackernagel.»


Texto com supressões
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1347961&idCanal=92
29.10.2008 - 14h56 Helena Geraldes

Comentário:
Após mais um estudo em que a análise aos recursos ambientais foi efectuada, a realidade é demasiado assustadora para ficarmos tranquilos. Fruto de sucessivos ideais em que o crescimento económico foi o pensamento único, o planeta vive agora uma situação de reflexão generalizada. Durante muitos e muitos anos, países como os Estados Unidos, tinham a obsessão de não olharem a meios para conseguirem atingir os seus objectivos. O ano em curso era sempre a preocupação e a busca de resultados não olhava a limites. Esses mesmos limites foram escrupulosamente contrariados por diversas organizações que se foram formando, as associações ecologistas são o rosto mais visível desses mesmos protestos.
Não deixa de ser assustadora a premissa levada a cabo por diversos países ocidentais, trocavam alimentos por diversos recursos naturais, como o petróleo com os países em subdesenvolvidos. Actualmente os países ocidentais já começam a ser mais consciencializados e a busca permanente por situações ecologicamente ‘saudáveis’ é uma constante. Assim, as energias renováveis atingem ritmos de crescimento elevados e no caso particular de Portugal já é bem visível o fenómeno das eólicas. Apesar do seu custo inicial, compensam claramente em termos de natureza e gerações vindouras, para além de conseguir numa média duração pagarem o seu custo e serem rentáveis do ponto de vista económico
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