Tudo que devemos saber #1

11:00 Posted In Edit This 0 Comments »

O Sistema Solar, segundo esta teoria, teve origem numa Nebulosa. Esta terá entrado em colapso gravitacional e as suas particilas começaram a contrair-se, o que provocou o aumento da atracção gravitacional que por sua vez faz com que mais matéria se aglomere junto á que a atrai.
Devido à compressão, o centro da Nebulosa aquece e começa a brilhar. Está formado o Proto-Sol. Por esta altura deixaríamos de ter um amontoado desorganizado de gás e poeiras e ficaríamos com uma estrutura em disco, que rota, a grandes velocidades, em torno de uma massa densa e luminosa. Os plantesimais sofrem a acreção e transformam-se em planetas, começa a diferenciação: os materiais mais densos deslocam-se para o centro e os menos densos nas zonas superficiais. Os gases restantes começam a aglomerar-se nas zonas envolventes, formando a atmosfera primitiva.

O futuro do nosso planeta

10:16 Posted In Edit This 0 Comments »



Um planeta já não chega e o nosso “cartão de crédito ecológico” está a ficar sem saldo. Em 2030 a humanidade vai depender dos recursos naturais de dois planetas, algo que será “fisicamente impossível”, segundo o relatório bianual Planeta Vivo 2008 divulgado ontem.O último relatório Planeta Vivo (... )foi publicado há dois anos. Estimava que só precisaríamos de dois planetas no longínquo ano de 2050. Agora estamos prontos para ultrapassar essa fronteira já em 2030, ou seja, quando os nossos bebés recém-nascidos estiverem a entrar para o mercado de trabalho (...) já estamos a viver acima das nossas capacidades desde os anos 80 do século passado. (...) Isto significa que hoje a Terra está a demorar um ano e três meses a repor aquilo que usamos num ano. “Esta situação pode manter-se durante algum tempo. Mas se continuar pode levar à liquidação dos bens ecológicos do planeta e à depleção das florestas, oceanos e solos agrícolas dos quais depende a economia”, disse Wackernagel.»


Texto com supressões
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1347961&idCanal=92
29.10.2008 - 14h56 Helena Geraldes

Comentário:
Após mais um estudo em que a análise aos recursos ambientais foi efectuada, a realidade é demasiado assustadora para ficarmos tranquilos. Fruto de sucessivos ideais em que o crescimento económico foi o pensamento único, o planeta vive agora uma situação de reflexão generalizada. Durante muitos e muitos anos, países como os Estados Unidos, tinham a obsessão de não olharem a meios para conseguirem atingir os seus objectivos. O ano em curso era sempre a preocupação e a busca de resultados não olhava a limites. Esses mesmos limites foram escrupulosamente contrariados por diversas organizações que se foram formando, as associações ecologistas são o rosto mais visível desses mesmos protestos.
Não deixa de ser assustadora a premissa levada a cabo por diversos países ocidentais, trocavam alimentos por diversos recursos naturais, como o petróleo com os países em subdesenvolvidos. Actualmente os países ocidentais já começam a ser mais consciencializados e a busca permanente por situações ecologicamente ‘saudáveis’ é uma constante. Assim, as energias renováveis atingem ritmos de crescimento elevados e no caso particular de Portugal já é bem visível o fenómeno das eólicas. Apesar do seu custo inicial, compensam claramente em termos de natureza e gerações vindouras, para além de conseguir numa média duração pagarem o seu custo e serem rentáveis do ponto de vista económico
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Energia

21:41 Posted In Edit This 0 Comments »

«Biotecnologia poderá ampliar reservas mundiais de gás natural

Cientistas britânicos e canadadianos começarão no próximo mês uma nova experiência biotecnológica que, se der certo, poderá reactivar campos de petróleo abandonados, classificados actualmente exauridos e antieconômicos.
A ideia é alimentar micróbios que vivem nos poços de petróleo e que deixaram de ser explorados porque o óleo se tornou sólido ou espesso demais para ser bombeado. Os cientistas esperam que os micróbios iniciem uma reacção que produzirá gás natural.O metano hoje explorado comercialmente foi produzido naturalmente pela acção de microrganismos ao longo de milhões de anos. Mas os pesquisadores acreditam ter descoberto uma forma de encurtar o tempo geológico, e fazer com que os microrganismos gerem gás natural num período que poderá variar entre poucos meses e cerca de 10 anos. (...) Eles acreditam que, num poço desactivado, o processo deverá levar entre um ano e algumas dezenas de anos para começar a produzir gás natural.»

Texto com supressões
Fonte: http://www.gforum.tv/board/876/211747/biotecnologia-podera-ampliar-reservas-mundiais-de-gas-natural.html


Comentário:

Com as reservas de petróleo a atingirem limites de saturação e produção, as recentes crises financeiras à escala mundial, os sucessivos aumentos dos preços do petróleo, levaram diferentes agentes em diferentes países um pouco por todo o mundo a apostarem em novas vertentes de energias. Da noticia em epigrafe, outro acontecimento de relevância poderá ser enaltecido, juntou-se o "útil ao agradável", ou seja, não só se consegue resolver o problema das refinarias "paradas" como também se consegue reutilizá-las.
Enquanto isto, fica-se com a certeza que o petróleo ainda vai chegando mas uma solução mais vantajosa e mais amiga do ambiente está para breve.

Rochas

12:02 Posted In Edit This 0 Comments »



«Grupo encontra rochas de quase 4,3 bilhões de anos no Canadá

Pesquisadores acharam na baía de Hudson, no interior do Canadá, aquelas que podem ser as rochas mais velhas da Terra (... )com quase 4,3 bilhões de anos.
Se confirmada, a data é a mais próxima até agora da origem não só da crosta rochosa da superfície da Terra, como do próprio nascimento do planeta. (...) "Essas rochas do norte de Québec ou têm 4,2 bilhões ou 4,28 bilhões de anos, ou são derivadas de um manto que é realmente antigo (...)", diz o pesquisador Jonathan O'Neil, da Universidade McGill, de Montréal, Canadá.
O cinturão rochoso de Nuvvuagittuq foi primeiro observado como potencialmente antigo em 2001. (...) O estudo envolveu uma "radiatividade extinta", de vida curta, no caso do isótopo samário-146, que não existe mais na Terra, tendo "decaído" (perdendo a radiação e se transformado) em neodímio-142. "Se a idade aparente de 4,28 bilhões de anos é geologicamente significativa, o material formador dessa rocha passa a ser o mais antigo conhecido. Até o presente a rocha mais antiga datada é o gnaisse acasta, também do Canadá, com 4,03 bilhões de anos. ", afirma o pesquisador brasileiro Umberto Cordani (...) "O importante não é a idade, e sim o conhecimento sobre o que aconteceu nos primórdios do planeta", afirma Cordani. Rochas com quase 4 bilhões de anos são raras. No Brasil, as mais antigas estão no interior da Bahia e têm em torno de 3,5 bilhões, diz o professor da USP.»

Texto com supressões


Comentário:
A geologia é a ciência que tenta entender a historia geral da Terra desde o momento em que se formaram as rochas até aos dias de hoje. As rochas são obviamente motivo de estudo e diga-se bastante aprofundado, dado ser apartir delas que se pode ter uma ideia acerca do inicio deste agradável mundo.
Como já estudei este ano lectivo, a capacidade dos geocronologistas em datar as rochas deve-se ao facto de quando a rocha se forma adquirir uma certa quantidade de isótopos instáveis, que com o passar do tempo se vão desintegrando e transformando em átomos estáveis. Desta forma não seria póssivel calcular absolutamente nada, no entanto, essa transformação tem uma velocidade constante, isto é, ao analisar a quantidade de átomos estáveis é póssivel determinar o tempo que demoraram a tornar-se assim.
Esta rocha encontrada no Canadá implicará, certamente, uma revisão dos acontecimentos geológicos registados até á sua descoberta. Isto porque, antes de se ter encontrado esta rocha, outras haveriam sido classificadas como as mais antigas. Com a descobertas destas novas rochas a história e alguns conceitos certamente se alterarão.
Sendo as rochas escrupulosamente cuidadas e datadas, a a história da geologia ficará para sempre registada para as sucessivas gerações.

Textos relaccionados: http://www.igc.usp.br/geologia/bacias_sedimentares.php
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=111074